"Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando..." (Clarice Lispector)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

(In)certezas


Porque tudo que me disseste todo esse tempo, nada vale mais?
Não para ti, mas, para mim.
Perco-me em incertezas, dúvidas que me corroem por dentro
Dúvidas aquelas, que eu não quero ter, elas só me levam a te perder
Para onde foram todas aquelas palavras que te disse um dia?
Não sei. Angustia-me não saber ,ao certo, o que aconteceu.
Só peço que me perdoe, se nada foi como pensaste.
Talvez, eu nunca poderia ter tentado.
Talvez, eu nunca poderia ter me enganado.
Talvez, eu nunca poderia ter tentado, te enganar assim.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ela


Posso ter  desistido na primeira ou segunda vez,ou talvez,nunca tentando.
Mas, no pensamento dela, eu vou ser sempre aquela que lutou pelos meus sonhos e que nunca desistiu. Mesmo quando tudo parecia impossível.
Posso parecer tão frágil, insegura e fraca.
Mas, nos olhos dela eu sempre serei forte o suficiente para encarar tudo. E que nunca esteve sujeita a erros ou culpas.
Posso ser apenas uma garota boba, que se esconde de tudo que amedronta e lhe chateia.
Mas, no pensamento dela, eu vou ser sempre aquela que age cautelosamente para que nada saia dos trilhos.

Mas...
Só para Ela.

Pesadelo


Ela acordou assustada, perdida no escuro, perdida no seu medo.
Um medo que a tomava, que a sufocava de um jeito tão devastador que a deixava fraca, sem voz. Quando pensava em agir sentia-se tão frágil que perdia pra o seu próprio medo.
Nada a acalmava nada a deixava seguir outro caminho. Se não aquele que a deixara presa, sem imunidade alguma, nos seus pensamentos, em suas dores.
Ela fazia perguntas a si mesmo, porém, não encontrava respostas. Resposta para tudo que havia sentido. Resposta para tudo que havia vivido.
Naquela noite ela sabia que nada era real, eram apenas devaneios. Obra de sua imaginação, a qual a deixava em transe, por alguns longos e angustiantes minutos.